terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

As Leis de Freytte

As Leis de Freytte
Dizem a respeito do moviemnto de uma vértebra sobre o movimento de outra vértebra.
Lei 1 - Quando uma vértebra ou um segmento vertebral encontra-se num estado de easy-flexion (posição neutra) (F), para girar (R) para um lado é primeiro necessário uma lateroflexão (S) para o lado oposto (BIENFAIT. 1986). É aplicada para os equilíbrios estáticos e aos micromovimentos (BIENFAIT. 1986).Trata-se da lei de função estática do tronco (BIENFAIT .1986); (BIENFAIT. 2000) (MALOFSKY. 2006). Por exemplo, em uma lordose neutra, a inclinação para o lado esquerdo de L1 a L5 está associada a rotação de um eixo Y para a direita.
Lei 2 - Quando uma vértebra se acha em estado de extensão ou flexão (voluntária) (E), para realizar a lateroflexão (S) para ela é obrigada antes a rodar para o mesmo lado (R). Isto ocorre para evitar ou modificar o encontro do processo espinhoso ou transverso da vértebra superior com o processo transverso da vértebra inferior (BIENFAIT. 1986); (BIENFAIT. 2000); (MAKOFSKY. 2006).
Estas duas leis não podem ser aplicadas em todo o conjunto da coluna vertebral (BIENFAIT. 2000). Por exemplo, a lei 1 não ocorre entre c2 a c7, onde não existe uma posição neutra verdadeira das articulações apofisárias (MAKOFSKY. 2006). A lei 2 não pode ser aplicada em âmbito lombar, isto por que admite-se que este segmento apresenta um mecânica tipo 1 na qual o movimento ocorre a partir da posição de extensão lombar (MAKOFSKY. 2006). Complementando (BIENFAIT. 2000) diz que estas leis não podem ser aplicadas na região lombar, pois neste segmento existem ínfimas rotações sendo global neste segmento, onde a rotação em segmento lombar vai de D 12 a L5.
Estas duas leis correspondem duas fisiologias nervosas diferentes: uma é reflexa e outra é voluntária (BIENFAIT. 1986). Em uma as mínimas compensações de equilíbrio são inconscientes, sendo elaboradas ao nível espinal e controladas ao nível do tronco cerebral (BIENFAIT. 1986). Na outra os deslocamentos segmentares são voluntários e seus influxos originam-se ou ao menos são controladas pelo córtex cerebral (BIENFAIT. 1986).
Assim, lesões estáticas, que podem ser derivadas de processos de compensação são ditas de lesões em S. R. derivadas de um movimento compensatório (lesões em F.S.R) (BIENFAIT. 1986).
Por outro lado, as lesões em R.S resultantes de um movimento dinâmico ou de um esforço voluntário, existem, com mais frequência sozinhas (lesões em E. R. S) (BIENFAIT. 1986).
Lei 3 - Quando um movimento é introduzido em um único plano, o movimento disponível nos demais planos é reduzidos (MAKOFSKY. 2006). Por exemplo a rotação da unidade cabeça pescoço é maior na postura ereta do que ao ser adotada uma postura curvada (MAKOFSKY. 2006).
Referências Bibliográficas
1 - MAKOFSKY, H. W. ; Trad: TARANTO, G. Coluna Vertebral: Terapia Manual. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. pág: 5 e 6. 2006.
2 - BIENFAIT, M. Fisiologia da Terapia Manual. São Paulo: Summus. pág: 90 a 94. 1986.
3 - BIENFAIT, M. As Bases da Fisiologia da Terapia Manual: Edição Revisada e Atualizada. São Paulo: Summus Editorial LTDA. pág: 72 e 73. 2000.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Movimentos

Movimento automático

Tal movimento é coordenado a partir da área motora e ocorre quando os movimentos já foram muito aperfeiçoados, não necessitando de planejamento para serem realizados. Por exemplo, a marcha do bebê, inicialmente, é voluntária, depois se torna automática e sofisticada. O mesmo acontece com a fala e com a escrita.

Quando o gesto motor é estruturado e automatizado, constitui um
 programa motor ou engrama: uma via neuromuscular que, uma vez estimulada, se repete automaticamente. Assim, sempre que o indivíduo desejar realizar essa ação motora, ela será reproduzida da mesma forma. Um exemplo é o ato de escrever – depois que aprende a escrever, não consegue mudar a forma da escrita porque criou um programa motor e o usa sistematicamente.

Se o indivíduo tentar mudar o ato do programa motor, esse ato deixa de ser automático e passa a ser voluntário. Depois de instalado o engrama, ele se torna dominante e não pode ser mudado ou corrigido, apenas substituído por outro engrama que irá predominar sobre o já existente, criando uma espécie de competição. Assim, ao longo do processo ensino-aprendizagem de crianças e adultos, bem como em casos de reabilitações na área da fisioterapia, é imprescindível o treino do padrão correto do movimento. 
 

Quanto mais experiências e habilidades motoras o indivíduo possuir, maior será seu vocabulário motor, sendo mais rápido e fácil seu processo de aprendizagem de gestos ou de esportes.


Movimento involuntário 

Este movimento, diferente dos outros, não necessita de controle cortical, pois ocorre ao nível medular. São movimentos reflexos, divididos em três tipos:
 reflexo miotático, reflexo miotático inverso e reflexo flexor ou de retirada.

         
 Reflexo miotático

Depende de um órgão sensorial chamado
 fuso muscular, sensível ao estiramento do músculo, e que é uma célula muscular modificada, localizada em paralelo às outras células musculares no ventre muscular. Os sarcômeros do fuso muscular ficam localizados em suas extremidades, e são inervados pela fibra gama ou fusimotora, que provoca a contração dos sarcômeros, estirando o órgão sensorial. Quando um músculo é estirado, o fuso envia potenciais de ação por uma fibra sensorial até o H medular, onde ela faz uma única sinapse que ativa o motoneurônio alfa que inerva o músculo estirado, provocando sua contração.

controle tônico postural é mantido pelo reflexo miotático, já que as variações posturais ativam grupos musculares de forma compensatória, para manter a postura. 


Reflexo patelar: a percussão do tendão patelar gera um pequeno estiramento do quadríceps, ativando o fuso muscular desse músculo, que provoca sua contração. Esse teste é um índice de atividade reflexa miotática e pode ser usado como diagnóstico de hipotonia – não responde à percussão – ou hipertonia – tem uma resposta exacerbada. Observe a figura abaixo:



Reflexo miotático no desempenho físico

Realizar uma
 ação contra movimento, antes do gesto que se deseja executar, provoca o estiramento dos grupamentos musculares que serão utilizados para o gesto, ativando o reflexo miotático. Assim, através do somatório dos estímulos involuntário e voluntário, o recrutamento de células musculares aumenta, bem como a geração de força no gesto. Agachar-se antes de saltar ou flexionar o cotovelo antes de lançar um objeto são exemplos de ações contra movimento.

         
 Reflexo miotático inverso

Depende do
 Órgão Tendinoso de Golgi (OTG), uma terminação nervosa livre encapsulada, localizada no tendão do músculo e sensível à tensão muscular. Quando ativado pela tensão muscular, o OTG, que emite um potencial de ação por uma fibra sensorial até o H medular, realiza duas sinapses: uma com um interneurônio inibitório, que irá inibir o motoneurônio alfa, que inerva o músculo tensionado (agonista); e outra com um interneurônio excitatório, que irá excitar o motoneurônio alfa que inerva o músculo antagonista. Dessa forma, ocorre um relaxamento do agonista - para protegê-lo de possíveis lesões - e uma contração do antagonista.

Um exemplo para esse tipo de reflexo é a queda de braço: quando certo grau de tensão muscular é atingido, os músculos agonistas relaxam e os antagonistas contraem, provocando a queda do braço do indivíduo derrotado. 




Diferenças entre reflexo miotático e reflexo miotático inverso no entorse de tornozelo

O estiramento da musculatura ativa o reflexo miotático, provocando a contração dos músculos estirados, retornando à posição inicial. Porém, quando o entorse for severo, a tensão da musculatura aumenta muito, podendo rompê-la. Assim, o reflexo miotático inverso é ativado, relaxando a musculatura e provocando a queda do indivíduo.

         
 Reflexo flexor ou de retirada 

É ativado por um
 estímulo nociceptivo, que atinge as terminações nervosas livres subcutâneas, as quais geram um potencial de ação até o H medular, onde ocorrem sinapses ipsilaterais e contralaterais ao estímulo nociceptivo. No mesmo lado do estímulo, a fibra sensorial faz uma sinapse com um interneurônio excitatório, que estimula o motoneurônio alfa do músculo flexor – levando à retirada do segmento agredido –, e uma sinapse com um interneurônio inibitório, que inibe o motoneurônio alfa do músculo extensor, relaxando-o. Simultaneamente, o a fibra sensorial cruza o H medular e realiza o processo inverso do outro lado, gerando contração dos músculos extensores e relaxamento dos flexores contralaterais ao estímulo. 



quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Descompressão Vertebral versus Manipulação Vertebral


              As “Manipulações Vertebrais” já existem a muito tempo, antes mesmo do surgimento da “Quiropraxia” e da “Osteopatia”. O Shiatsu, o Seitai e outras técnicas orientais já usavam de “Manipulações Vertebrais”. Portanto as “Manipulações Vertebrais” são de domínio Universal. Sendo assim, sem querer adonar-se destas “Manobras” e destacando seus efeitos, usamos a expressão “Descompressão Vertebral”.
 
Por que a nomenclatura “Descompressões Vertebrais”?
              
Porque propicia um alongamento (descompressão) dos discos e estruturas moles da coluna (ligamentos e músculos), reduzindo a pressão intradiscal. Facilitando muito o fluxo de fluidos e nutrientes para o disco, reativando o metabolismo do disco.

Estudos clínicos usando ressonância magnética demonstram uma redução da compressão discal, resultando em melhor hidratação do núcleo e aumento da sua espessura após algumas sessões de tração / descompressão. percebemos que os problemas de coluna e, ou, seus comprometimentos tinham, ou tiveram sua origem por ocasião de uma “alteração”, para mais ou para menos, nos “Desvios do Eixo” da Coluna Vertebral. Estes “Desvios do Eixo” são as curvaturas da coluna para frente (lordose lombar e cervical), para trás (cifose) e para os lados (escoliose). 

Na “Espondiloterapia” estes desvios são tidos como “naturais”, pois estão presentes em todas as pessoas, mesmo a escoliose. Quanto a escoliose, como ela “carrega” um “estigma” patológico e, não obstante, está presente em todas as pessoas, caracterizando-se assim como uma curvatura natural, resolvemos adjetivá-la de “Escoliose Social” diferenciando-a das chamadas “Posturais” e “Estruturais” que, para serem assim classificadas, devem aparecer nas radiografias ou serem “claramente” visíveis. A Escoliose Social não aparece necessariamente em radiografias e tão pouco necessita ser “claramente” visível, mas é facilmente constatada pela “Avaliação Morfológica”. Como os “problemas” relacionados a Coluna Vertebral e, ou, seus comprometimentos tem ou tiveram este vínculo com as alterações nas curvaturas “naturais” um dos objetivos das manobras de “Descompressão Vertebral” é o de restabelecer o “Natural” de cada um quanto a estas curvaturas.

Como atuam as manobras de “Descompressão Vertebral”?

             A “Descompressão Vertebral” atua ao nível das facetas articulares das vértebras. Visam, entre outras coisas, liberar ou “folgar” o ramo sensor da raiz posterior que inerva a faceta. Consegue-se isso aumentando o limite fisiológico das articulações facetarias. Esta “liberação” desfaz as contrações da musculatura multífida favorecendo o reidratamento dos discos intervertebrais. As Descompressões vertebrais atuam também no alinhamento da coluna vertebral devolvendo a naturalidade dos Desvios do Eixo da Coluna (DEC). Este efeito igualmente colabora na redução de hérnias discais (incluir repouso adequado ensinado no curso). O Sistema Nervoso Autônomo Simpático também se beneficia e a circulação das artérias vertebrais melhora substancialmente. Sintomas como: dores de cabeça, tonturas, dificuldades de concentração, dores na nuca, dores no pescoço, tendinites no ombro ou cotovelo, Síndrome do Túnel do Carpo, dificuldades para respiração profunda, refluxo gastresofágico, gastrite, cólicas menstruais, dores torácicas, dores lombares, dores ciáticas, câimbras, esporão do calcâneo, etc. tendem a desaparecer.
              Para que os benefícios da “Descompressão Vertebral” perdurem é necessário que o “agente” causador das mudanças, para mais ou para menos, nas curvaturas naturais da coluna seja identificado e combatido. A identificação deste ”agente” torna-se possível com a aplicação do protocolo de avaliação da “Espondiloterapia” que procura relacionar os sinais e sintomas neurocirculatórios e as alterações nos “Desvios do Eixo” da Coluna Vertebral.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Terapias Manuais na Dor Torácica

Dor torácica

História


A paciente L.C. Apresentou-se com dor torácica aproximadamente entre os níveis T2-T3 e próximo a borda da escápula esquerda. O início da dor foi insidioso há algum tempo  atrás e a condição permaneceu inalterada. A dor é principalmente agravada quando a paciente deita e quando faz movimentos do membro superior direito e desaparece. A paciente relata fazer Pilates, Yoga, Dança e Teatro.

Exame físico 


O exame do ombro e da coluna cervical mostraram que a paciente L.C. apresenta anteriorização de ombro e vértebras cervicais em desarranjos, nota-se ainda uma tensão muscular na região cervical e de escapula aderida. Não há indicações de patologia séria na coluna torácica. A ADM torácica é normal e não provocou dor na paciente. A mobilidade do tecido neural é normal na região. Os movimentos articulares acessórios entre T2 a T4 se mostraram hipomóveis. Houve dor a palpação não região escapular. O controle da estabilidade escapular do lado direito se mostrou inferior em relação ao lado esquerdo.

Tratamento

Sessão 1: Snap de Ombro, Posteriorização de cabeça de úmero, inferiorizão de úmero, Maitland, Kautenborn e Mulligan para o ombro, mobilização acessória de ombro. 
Exercícios para aumentar a estabilidade escapular como descolamento foram iniciados.

Sessão 2: A paciente referiu melhora com o último tratamento (menos dor durante seu trabalho que envolve movimentos repetitivos com os membros superiores).Então uma manipulação vertebral com Thrust foi executada com sucesso onde a paciente referiu uma melhora imediata.  Os exercícios de estabilização escapular foram continuados e instruídos a serem realizados em casa.

Sessão 3: A paciente referiu não ter sentido mais dor após o último tratamento. A mesma técnica da sessão anterior foi repetida, com carga adicional no membro superior. A paciente recebeu alta e foi instruída a continuar com os exercícios.


terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Terapia Manual na Cervicobraquialgia Aguda

Caso Clínico 1 

A paciente C.A., 62 anos, aposentada, apresentou-se com queixa de dor em ombro e membro superior direito. 
A paciente queixa de aumento do quadro álgico dor no final de um dia de trabalho, tornando-se intensa a ponto de incapacitá-la, principalmente com excesso de atividades do membro superior direito relatando ainda dor irradiada na região da cintura escapular. O inicio da condição foi insidioso, com progressão gradual dos sintomas nos últimos três meses.



Exame subjetivo 

Há uma dor difusa, intermitente localizada sobre o ombro direito, face anterior e lateral do braço direito e punho direito e também na região escapular. A dor que pode ser em queimação e também em "pontadas", é pior ao fim do dia e geralmente acorda a paciente durante a noite,relata ainda rigidez articular no ombro e diminuição considerável de arco de movimento. Não há a presença de parestesias e anestesias ou sinais e sintomas que indiquem alteração do sistema nervoso simpático (cor da pele, temperatura e sudorese). A dor é agravada com posições sustentadas do membro superior, movimentos freqüentes do mesmo (ex: levantar objetos). Posições cervicais sustentadas em extensão cervical (como levantar a cabeça, por exemplo) também agrava os sintomas. A paciente obtém alívio da dor com o repouso do membro numa posição em decúbito lateral a esquerda junto a seu corpo. A saúde geral da paciente é boa. Não toma nenhuma medicação. Raios X da coluna cervical  não revelaram alterações significantes, mais a ressonância do ombro relatou tendinite supra e infra espinhal e bursite deltoideana.
 
Exame objetivo

Nenhuma alteração significante durante a inspeção foi observada. A ADM ativa do membro superior direito se mostrou limitada para o ombro com dor a 60 graus de abdução e flexão e dor durante a rotação interna. A abdução do ombro com inclinação cervical contralateral (aumento da tensão neural) se mostrou mais dolorosa e mais restrita (40 graus). Inclinação e rotação cervical a esquerda estão limitadas e produzem dor no ombro.
A avaliação da condução nervosa se mostrou negativa (reflexos, miótomos e dermátomos).
O teste de tensão neural (TTN) foi positivo para nervo mediano (plexo braquial e raízes cervicais). O tecido neural se mostrou hiperálgesico à palpação na emergência das raízes cervicais inferiores e plexo braquial. 
As facetas cervicais direitas se mostraram sensíveis à palpação entre os níveis C5 a C7

Sessão 1 e 2: Snap de ombro, mobilização acessória como Inferiorização e  Posteriorização de cabeção de úmero, (Kautenborn, Maitland, Mulligan – de ombro)
Uma mobilização neural para raízes cervicais com o membro superior direito em posição de repouso sob o abdômen. Cuidado foi tomado para que a técnica não provocasse dor. A paciente foi instruída a evitar movimentos repetidos e sustentados com o membro superior e de extensão cervical sustentada,onde logo após a manipulação cervical obteve ganho de ADM completo para extensão de cabeça. Também foi instruída sobre ergonomia durante os seus afazeres domésticos.

Sessão 3: Snap de ombro, mobilização acessória como Inferiorização e  Posteriorização de cabeção de úmero, (Koutenborn, Maitland, Mulligan – de ombro)
A paciente teve redução significante da dor após as últimas sessões. A ADM ativa do ombro agora produz dor a 90 graus. O TTN do mediano ainda é positivo. A mesma técnica da sessão seguinte foi aplicada progredida para o membro em posição de tensão neural (mediano) - veja figura abaixo. Foram introduzidos exercícios de estabilização cervical e para reduzir a atividade de músculos como o trapézio superior


Sessão 4 e 5: Snap de ombro, mobilização acessória como Inferiorização e  Posteriorização de cabeção de úmero, (Koutenborn, Maitland, Mulligan – de ombro)
Melhora adicional da dor foi obtida. A abdução do ombro é indolor.Uma pequena restrição da extensão do cotovelo ainda é encontrada no teste de tensão neural (mediano) do lado direito,mas que logo desapareceu após a manipulação da cabeça do rádio.Foi aplicada uma mobilização do tecido neural em oscilação do ombro com cotovelo e punho em extensão e cervical em inclinação contralateral. Após a técnica o TTN se mostrou igual para ambos os lados. A paciente foi instruída a continuar com os exercícios cervicais e à ergonomia em casa. 

quarta-feira, 4 de junho de 2014


PROPRIOCEPTORES ARTICULARES,
MUSCULARES E TENDINOSOS

O que diz o Wikipédia,


Propriocepção também denominada como cinestesia, é o termo utilizado para nomear a capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação às demais, sem utilizar a visão. Este tipo específico de percepção permite a manutenção do equilíbrio postural e a realização de diversas atividades práticas. Resulta da interação das fibras musculares que trabalham para manter o corpo na sua base de sustentação, de informações táteis e do sistema vestibular, localizado no ouvido interno.

INTRODUÇÃO

Propriocepção é a sensibilidade que nos informa sobre a atividade própria de nosso corpo, como nas sensações cinestésicas e posturais.
Os receptores são pequenos órgãos especializados em internalizar informações obtidas do meio externo ou mesmo de enviar informações ao SNC sobre as relações do corpo com ele mesmo ou com o meio externo.
Este trabalho abordará os principais receptores articulares, tendinosos e musculares, as vias de condução do estímulo proprioceptivo e o que é propriocepção.
Explicaremos co





DESENVOLVIMENTO

Os sentidos somáticos podem ser classificados em três tipos fisiológicos diferentes: (1) os sentidos somáticos mecanorreceptivos, estimulados pelo deslocamento mecânico de algum tecido do organismo; (2) os sentidos termorreceptivos, que detectam o calor e o frio; (3) o sentido da dor, que é ativado por qualquer fator que lese os tecidos.

As sensações proprioceptivas são aquelas relacionadas com o estado físico do corpo, incluindo as sensações de posição, as sensações dos tendões e músculos, as sensações provenientes da planta dos pés e até mesmo a sensação de equilíbrio, que é de maneira geral, considerada como sendo uma sensação especial ao invés de sensação somática.

I) Vias de Condução

Todas ou quase todas as informações sensoriais dos segmentos somáticos do corpo chegam à medula espinhal pelas raízes dorsais do nervos espinhais. Todavia, desse ponto até o cérebro os sinais sensoriais são transmitidos por uma das duas vias sensoriais alternativas: (1) o sistema coluna dorsal-lemnisco medial e (2) o sistema ântero-lateral. Esses dois sistemas se unem novamente a nível do tálamo.

O sistema coluna dorsal-lemnisco medial, transmite sinais principalmente pelas colunas dorsais da medula e, depois para cima, pelo tronco cerebral até o tálamo, pelo lemnisco medial. Os sinais do sistema ântero-lateral, após se originarem nas pontas dorsais da substância cinzenta espinhal, cruzam para o lado oposto da medula e sobem por ela, pelas colunas brancas anterior e lateral, a todos os níveis do tronco cerebral e também ao tálamo.
O sistema coluna dorsal-lemnisco medial compõe-se de grandes fibras nervosas mielinizadas que transmitem sinais para o cérebro com velocidade de 30 a 110 m/s, enquanto que o sistema ântero-lateral se compõe de fibras mielinizadas muito mais delgadas que transmitem sinais com velocidade variando de 8 a 40 m/s.

O sistema coluna dorsal-lemnisco medial tem alto grau de orientação espacial das fibras nervosas relativamente a sua origem na superfície do corpo, enquanto o sistema ântero-lateral tem grau muito menor de orientação espacial, com algumas fibras parecendo não ter quase nenhuma orientação.

As informações sensoriais que têm de ser transmitidas rapidamente e com fidelidade temporal são transmitidas pelo sistema coluna dorsal-lemnisco medial, enquanto as que não necessitam ser transmitidas rapidamente passam principalmente pelo sistema ântero-lateral. As sensações que detectam gradações finais de intensidade são transmitidas pelo sistema coluna dorsal-lemnisco medial, enquanto as que não detectam essas gradações finais são transmitidas pelo sistema ântero-lateral. As sensações que são distintamente localizadas a pontos exatos do corpo são transmitidas pelo sistema dorsal, enquanto as transmitidas pelo sistema ântero-lateral podem ser localizadas com muito menor precisão. O sistema ântero-lateral tem uma capacidade especial que o sistema dorsal não tem: a de transmitir amplo espectro de modalidades sensoriais: dor, calor, frio e sensações táteis grosseiras; o sistema dorsal se limita somente às sensações mecanorreceptivas.

A expressão sentido da posição pode ser dividida em dois tipos: (1) posição estática, que significa o reconhecimento consciente de orientação das diferentes partes do corpo, com relação umas às outras, e (2) cinestesia, que significa o reconhecimento consciente das freqüências de movimento das diferentes partes do corpo. As sensações da posição são transmitidas para o sensório principalmente através do sistema coluna dorsal-lemnisco medial.
As informações sensoriais de muitos tipos diferentes de receptores são utilizadas para a determinação tanto da posição estática quanto da cinestesia. Esses receptores incluem as extensas terminações sensoriais nas cápsulas articulares e ligamentos, os receptores na pele e tecidos profundos próximos às articulações, e provavelmente, os fusos musculares que detectam a extensão do músculo.

Foram descritos três tipos principais de terminações nervosas nas cápsulas articulares e nos ligamentos próximos das articulações. As mais abundantes são as terminações de Ruffini, que são fortemente estimuladas quando a articulação é movimentada subitamente. Outro tipo de terminação que parece com os receptores do estiramento dos tendões musculares (Órgão tendinoso de Golgi) é observado particularmente nos ligamentos próximos das articulações. São encontrados também Corpúsculos de Paccini, que se adaptam extremamente rápido, e ajudam a detectar a velocidade de rotação na articulação.

O controle apropriado da função muscular requer não apenas a excitação do músculo pelos neurônios motores anteriores, mas também um contínuo feedback de informações de cada músculo ao sistema nervoso, dando o estado de cada músculo a cada instante. Para fornecer essas informações, os músculos e seus tendões são abundantemente supridos, por dois tipos especiais de receptores sensoriais: (1) fusos musculares, que se distribuem por todo o ventre do músculo e que enviam informações para o sistema nervoso ou sobre o comprimento do músculo, ou sobre a rapidez de alteração de seu comprimento, e (2) órgãos tendinosos de Golgi, que transmitem informações sobre a tensão ou a rapidez de alterações da tensão.
Os sinais desses receptores destinam-se quase totalmente ao controle muscular propriamente dito, porque operam quase que de modo total a um nível subconsciente.

II) Receptores articulares, musculares e tendinosos

Detectam alterações de tensão e posição das estruturas na qual estão localizados: Angulo articular, velocidade de movimento articular, tração articular, contração muscular e força da contração muscular.

II.I)Receptores articulares

São encontrados nas cápsulas e ligamentos articulares. São estimulados a partir da deformação.

A informação destes receptores articulares notifica continuamente o SNC sobre a angulação momentânea e a velocidade do movimento da articulação.

A) Tipo I

São encontrados no interior da cápsula articular. Fornecem informações acerca das mudanças na posição articular. É um mecanorreceptor estático e dinâmico, dependendo da posição, pressão intra-articular, e dos movimentos articulares (ativos e passivos).

Sua adaptação é lenta, sendo ativado em todas as posições articulares, mesmo com a articulação em repouso. Podem ser ativados também por tato e pressão.

B) Tipo II

São encontrados na cápsula articular. Fornecem informações sobre a velocidade do movimento. É um mecanorreceptor dinâmico.

Sua adaptação é rápida e inativa em repouso. É estimulado por estímulos mecânicos rápidos e repetitivos.

C) Tipo III

São encontrados nos ligamentos. Registram a verdadeira posição articular. É um mecanorreceptor dinâmico.

Sua adaptação é lenta. É estimulado com movimentos extensos ativos ou passivos.

D) Tipo IV

São encontrados nas cápsulas articulares. Fornecem informações dolorosas a nível dos tecidos articulares.

Sua adaptação é lenta. É ativado pelas deformações mecânicas.


II.II) Receptores musculares

Fusos neuromusculares

São encontrados nos músculos esqueléticos.

Sinalizam o comprimento do músculo e a velocidade do movimento. Detectam as modificações no comprimento das fibras musculares extrafusais pela contração e enviam essas informações para o SNC onde se geram reflexos para manter a postura do corpo e regulam as contrações dos músculos envolvidos nas atividades motoras.

As fibras intrafusais do fuso neuromuscular são envoltas por terminações nervosas anuloespirais. Quando há alongamento ou estiramento dessas fibras, as terminações nervosas sofrem deformações e são ativadas. Daí essa informação de deformação passa pelas fibras nervosas aferentes que fazem sinapse com os grandes neurônios motores do corno anterior da medula, chegam a área somestésica e voltam através dos neurônios eferentes. O estimulo é transmitido as fibras extrafusais, através das placas motoras, que então se contraem. A esse fenômeno chamamos de reflexo miotático

O encurtamento do músculo como um todo alivia o estiramento dos fusos musculares, removendo, portanto o estímulo dos receptores.

II.III) Receptores tendinosos

Órgão tendinoso de Golgi (OTG)

Situam-se dentro dos tendões, próximos do ponto de fixação das fibras musculares. Algumas fibras se conectam diretamente com o OTG, que é estimulado pela tensão produzida por esse feixe de fibras, ou seja, quando há estiramento do tendão (ou contração muscular).

A chegada destes impulsos aferentes na medula excita os interneurônios inibitórios, que por sua vez inibem os motoneurônios do músculo em contração, limitando assim a força desenvolvida e que será maior que a tolerada pelos tecidos que estão sendo estirados. Neste ponto agem como "disjuntores" do músculo. Esse fato é chamado de reflexo miotático inverso.
Em casos de lesões os receptores podem estar alterados, causando desequilíbrios. Devido à posição antálgica, adquirida como um mecanismo pessoal de proteção, há formação de engrama sensorial patológico. Deve-se prevenir este engrama patológico Essa articulação deve ser trabalhada o mais rápido possível para a formação de um novo engrama sadio. Isto pode ser feito através de exercícios proprioceptivos que através dos desequilíbrios estimulam os receptores a enviarem informações ao cérebro para que este envie respostas motoras na tentativa de equilibrar o corpo. Este ciclo equilíbrio/desequilíbrio atuará na formação da "memória do movimento". No SNC a informação é integrada com as que vêm dos órgãos sensoriais: retina e aparelho vestibular. Esses sentidos são usados para ajustar a localização, tipo, número e freqüência de ativação das unidades motoras, de tal modo que uma apropriada tensão muscular seja desenvolvida para efetuar os movimentos desejados.



CONCLUSÃO

Tentamos mostrar através deste trabalho, as estruturas mais importantes relacionadas à propriocepção, e seu funcionamento. Abordamos desde as vias de condução do impulso (estímulo proprioceptivo) até os tipos de receptores.

Pudemos observar, associando o conteúdo deste trabalho com outras disciplinas estudadas na faculdade, que é indispensável o conhecimento da fisiologia e também da anatomia dos proprioceptores, para que possamos avaliar e tratar corretamente nossos pacientes após um trauma.



BIBLIOGRAFIA


- GUYTON, Arthur C. - Tratado de Fisiologia Médica. 7ª Edição, Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan.
- MACHADO, Angelo - Neuroanatomia Funcional. 2ª Edição, Rio de Janeiro, Editora Atheneu, 1993.
- MARTIN, John H. - Neuroanatomia - texto e atlas. 2ª Edição, Porto Alegre, Editora Artes Médicas, 1996.

Internet:
- CARVALHO, Maria Beatriz Bastos de - Propriocepção. Rio de Janeiro. Disponível em:
http://www.wgate.com.br/fisioweb, acesso em 15/04/2002.


quinta-feira, 3 de abril de 2014

Banho de Imersão no Gelo



Crioterapia é um grupo de diversas técnicas e procedimentos na Fisioterapia no qual se aplica baixas temperaturas em regiões locais ou gerais do corpo.
Knight define crioterapia como "terapia com frio" a aplicação terapêutica de qualquer substância ao corpo que resulte em remoção do calor corporal, diminuindo, assim a temperatura dos tecidos. Ela abrange uma grande quantidade de técnicas específicas que utiliza o frio na forma, liquida (água), sólida (gelo) e gasosa (gases) com o propósito terapêutico de retirar o calor do corpo industralizado a um estado de hipotermia, para favorecer uma redução da taxa metabólica local, promovendo uma diminuição das necessidades de oxigênio pela célula. Para que seja atingido o resfriamento muscular em indivíduos magros, necessita-se de um tempo curto, sendo que em obesos o período de aplicação deve se prolongar. Isso implica que o tecido adiposo serve como isolante térmico dificultando o resfriado do mesmo.
É aplicada ao corpo através de métodos como: spray (todos os tipos), cubos de gelo, compressas, criomassagens,crioalongamento, criocinética, aparelhos dentais e imersão.
Crioterapia é uma técnica utilizada para destruição de lesoes dos orgãos e da pele, sejam elas benignas ou não, pré-malignas e malignas, através de congelamento. A destruição ocorre por formação de cristais de gelo intra e extracelular levando a uma série com reações como alterações osmóticas, dano às membranas celulares e à microcirculação da pele.
Criocirurgia é o termo mais atual quando se usa uma substância refrigerante, como o nitrogênio líquido o qual é aplicado por meio de pistola spray.
A temperatura da água utilizada nos banhos de imersão varia de -1°c a +5°c. Utiliza-se esta técnica sempre após a atividade física, durante um período de cinco a sete minutos

Alguns estudos envolvendo crioterapia de imersão já utilizaram desde 10 até 193 minutos, com temperaturas variando de 1º C a 15º C.O banho de imersão provoca um efeito vasoconstritor, diminuindo o inchaço (edema), o metabolismo local e o impulso nervoso (que realiza e coordena a contração muscular e a sensibilidade), com isso ocorre à diminuição da dor.
A técnica de banho de gelo, ou o de imersão, começou no esporte a algum certo tempo. A primeira modalidade a usar foi o atletismo e atualmente essa técnica já foi popularizada. Hoje em dia a técnica de banho de imersão já é utilizada por vários atletas e em diferentes esportes. O banho de imersão em água com gelo é muito utilizado em provas de Fast Triathlon, onde ao término de cada bateria, o atleta dirige se à banheira e fica imerso em água com gelo. Alguns maratonistas profissionais utilizam após a corrida; o atleta entra até o nível da cintura em um tanque com água e gelo. O banho de imersão recupera as micro lesões musculares com muita rapidez, portanto, além de diminuir as dores, o corredor retoma o ritmo com mais facilidade, tem maior disposição para treinar no dia seguinte ou para a próxima prova.


Benefícios

Dentre os resultados podemos citar alguns benefícios como o aumento da amplitude de movimento, diminuição da tensão muscular, relaxamento, analgesia, melhora na circulação, absorção do exsudato inflamatório e debridamento de lesões, bem como o incremento na força e resistência muscular, além de equilíbrio e propriocepção na redução do tônus muscular, quebra o ciclo dor-espasmo-dor e diminui o metabolismo.
A dor muscular tardia (dor após o exercício físico) é causada pela reorganização muscular, ou seja, o processo de cicatrização após microlesões das fibras musculares  causadas pelo esforço físico. Essas microlesões também ocorrem nas atividades do dia-a-dia, mas em proporções muito menores, por isso não causam dor.
Há quem defenda que esta dor muscular responde muito bem com a terapia de calor, mas outros condenam, dizendo que, ao aplicar calor após a atividade física, o processo inflamatório, causado pelas microlesões musculares, aumenta. A dor poderia até  melhorar no momento, mas o quadro pode piorar posteriormente. Portanto, mesmo que depois da prova o cansaço peça um bom banho quente, espere o corpo esfriar e opte por um banho frio.
Alguns especialistas condenam o banho de imersão, alegando que não há nenhuma evidência científica que comprove a eficácia deste procedimento. Afirmam que a reorganização muscular é necessária para a adaptação ao condicionamento físico e para o desenvolvimento da resistência e da força muscular; portanto, interromper este processo com o uso do gelo não seria adequado.
Pelo mesmo motivo da indicação para a dor muscular tardia, acredita-se que compressas de gelo ou banho de imersão praticado com freqüência após a prática esportiva previnem lesões musculares causadas por intensa atividade. A rápida recuperação das microlesões prepara a musculatura, ligamentos e tendões para esforços poster

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Conceito Holismo

Bem bom dia a todos e todas rsrs.

Bom como todos(as) sabem, tenho um irmão escritor Roney Moraes e uma mãe professora de Português Celedyr Argeu Moraes onde tive alguma influência na questão..... como devo falar....ah em português.... mas para ser sincero eu odeio kkkkk.

Bem venho aqui expressar um pouco do que eu aprendi como pessoa e Fisioterapeuta.

Hoje falo de uma visão que adquiri nesse pouco tempo de caminhada e de trocas de conhecimento a respeito do corpo humano, e que falarei sobre o Holismo do terapeuta.

Conceito Holismo

Na T.A. (terapia manual) esse conceito enfatiza que o sistema músculo-esquelético merece sim uma avaliação minuciosa , muito cuidadosa e completa independentemente de onde e quando o paciente/aluno/cliente seja visto, qualquer que seja a natureza da queixa que ele te apresenta.
É tão inadequado evitar avaliar o sistema cardio-vascular num paciente que apresenta uma queixa músculo-esquelética, quanto é inadequando evitar avaliar o sistema músculo-esquelético de uma paciente que apresenta dor torácica aguda considerada de origem cardíaca. O conceito é de um paciente doente que precisa ser analisado e avaliado.
Lembrei do meu irmão e da minha mãe que são Cardiopatas de carteirinha e que se eu não me cuidar me tornarei também rsrs.
Devemos todos nos profissionais da área de saúde lembrar que temos que tratar pacientes e não tratar as patologias,rsrsrs morri de ri agora pq lembrei de um epsódio do DR.HOUSE em que ele diz o contrário kkkkkk.

Abraços fisioterápicos para tds que precisarem...até a próxima troca de informações....

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

CHARNEIRA ANATÔMICA


CHARNEIRA TORACOLOMBAR T12




É um local de transição entre um segmento superior e outro inferior.
Esse local sofre tanto influências ascendentes como descendentes,sendo assim, local de fixações ou de hipermobilidade.

Essa vértebra possui duas características sendo sua parte superior torácica e sua parte inferior com características lombares,havendo assim uma maior preocupação na hora da anamnese para que escolha a técnica certa para execução  da técnica manul aplicada.

Suas facetas articulares superiores se encontram para cima,para trás e para fora, e as facetas inferiores para frente e para fora,além dessa articulação ser um ponto muito importantes, pois apresentam relações musculares,nervosas,viscerais e glandulares importantíssimas para que haja um funcionamento correto da articulação.

RELAÇÕES ANATÔMICAS DA CHANEIRA T12/L1.
Plexo solar: está localizado ao nível do diafragma, na parte posterior, são zonas de uniaão do sistema simpático e parassimpático, através de 3 gânglios:
Gânglios celíacos direito e esquerdo.
Ramos do tronco vagal posterior que contém fibras provenientes dos nervos vagos direito e esquerdo.
Raízes simpáticas : dos Plexos são os nervos esplânicos maior e menor.
Rins : estão localizados na região posterior do abdome na altura de T12. A região da charneira tóraco-lombar é quem controla inervação dos rins, intestinos , etc.
GLÂNDULAS SUPRA RENAIS:Secretam adrenalina-cortisona e estão coladas à 12ª costela e nas tranversa de T12. Então algumas ma nipulações podem inibir ou estimular as glandulas supra renais.
ARTÉRIA ABDOMINAL:Está localizada na face anterior de T12. Esse é o centro hemorrágico do corpo, com isto T12 tem um papel vascular importante.
HORMONALEsta região inerva ovário e testículos no homem, Portanto alterações nesta região podem te repercuções e alterações funcionais