quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Descompressão Vertebral versus Manipulação Vertebral


              As “Manipulações Vertebrais” já existem a muito tempo, antes mesmo do surgimento da “Quiropraxia” e da “Osteopatia”. O Shiatsu, o Seitai e outras técnicas orientais já usavam de “Manipulações Vertebrais”. Portanto as “Manipulações Vertebrais” são de domínio Universal. Sendo assim, sem querer adonar-se destas “Manobras” e destacando seus efeitos, usamos a expressão “Descompressão Vertebral”.
 
Por que a nomenclatura “Descompressões Vertebrais”?
              
Porque propicia um alongamento (descompressão) dos discos e estruturas moles da coluna (ligamentos e músculos), reduzindo a pressão intradiscal. Facilitando muito o fluxo de fluidos e nutrientes para o disco, reativando o metabolismo do disco.

Estudos clínicos usando ressonância magnética demonstram uma redução da compressão discal, resultando em melhor hidratação do núcleo e aumento da sua espessura após algumas sessões de tração / descompressão. percebemos que os problemas de coluna e, ou, seus comprometimentos tinham, ou tiveram sua origem por ocasião de uma “alteração”, para mais ou para menos, nos “Desvios do Eixo” da Coluna Vertebral. Estes “Desvios do Eixo” são as curvaturas da coluna para frente (lordose lombar e cervical), para trás (cifose) e para os lados (escoliose). 

Na “Espondiloterapia” estes desvios são tidos como “naturais”, pois estão presentes em todas as pessoas, mesmo a escoliose. Quanto a escoliose, como ela “carrega” um “estigma” patológico e, não obstante, está presente em todas as pessoas, caracterizando-se assim como uma curvatura natural, resolvemos adjetivá-la de “Escoliose Social” diferenciando-a das chamadas “Posturais” e “Estruturais” que, para serem assim classificadas, devem aparecer nas radiografias ou serem “claramente” visíveis. A Escoliose Social não aparece necessariamente em radiografias e tão pouco necessita ser “claramente” visível, mas é facilmente constatada pela “Avaliação Morfológica”. Como os “problemas” relacionados a Coluna Vertebral e, ou, seus comprometimentos tem ou tiveram este vínculo com as alterações nas curvaturas “naturais” um dos objetivos das manobras de “Descompressão Vertebral” é o de restabelecer o “Natural” de cada um quanto a estas curvaturas.

Como atuam as manobras de “Descompressão Vertebral”?

             A “Descompressão Vertebral” atua ao nível das facetas articulares das vértebras. Visam, entre outras coisas, liberar ou “folgar” o ramo sensor da raiz posterior que inerva a faceta. Consegue-se isso aumentando o limite fisiológico das articulações facetarias. Esta “liberação” desfaz as contrações da musculatura multífida favorecendo o reidratamento dos discos intervertebrais. As Descompressões vertebrais atuam também no alinhamento da coluna vertebral devolvendo a naturalidade dos Desvios do Eixo da Coluna (DEC). Este efeito igualmente colabora na redução de hérnias discais (incluir repouso adequado ensinado no curso). O Sistema Nervoso Autônomo Simpático também se beneficia e a circulação das artérias vertebrais melhora substancialmente. Sintomas como: dores de cabeça, tonturas, dificuldades de concentração, dores na nuca, dores no pescoço, tendinites no ombro ou cotovelo, Síndrome do Túnel do Carpo, dificuldades para respiração profunda, refluxo gastresofágico, gastrite, cólicas menstruais, dores torácicas, dores lombares, dores ciáticas, câimbras, esporão do calcâneo, etc. tendem a desaparecer.
              Para que os benefícios da “Descompressão Vertebral” perdurem é necessário que o “agente” causador das mudanças, para mais ou para menos, nas curvaturas naturais da coluna seja identificado e combatido. A identificação deste ”agente” torna-se possível com a aplicação do protocolo de avaliação da “Espondiloterapia” que procura relacionar os sinais e sintomas neurocirculatórios e as alterações nos “Desvios do Eixo” da Coluna Vertebral.