As “Manipulações Vertebrais” já existem a muito
tempo, antes mesmo do surgimento da “Quiropraxia” e da “Osteopatia”. O Shiatsu,
o Seitai e outras técnicas orientais já usavam de “Manipulações Vertebrais”.
Portanto as “Manipulações Vertebrais” são de domínio Universal. Sendo assim,
sem querer adonar-se destas “Manobras” e destacando seus efeitos,
usamos a expressão “Descompressão Vertebral”.
Por que a nomenclatura “Descompressões Vertebrais”?
Porque propicia
um alongamento (descompressão) dos discos e estruturas moles da coluna
(ligamentos e músculos), reduzindo a pressão intradiscal. Facilitando muito o
fluxo de fluidos e nutrientes para o disco, reativando o metabolismo do disco.
Estudos clínicos usando
ressonância magnética demonstram uma redução da compressão discal, resultando
em melhor hidratação do núcleo e aumento da sua espessura após algumas sessões
de tração / descompressão. percebemos que os problemas de coluna e, ou,
seus comprometimentos tinham, ou tiveram sua origem por ocasião de uma
“alteração”, para mais ou para menos, nos “Desvios do Eixo” da
Coluna Vertebral. Estes “Desvios do Eixo” são as curvaturas da coluna para
frente (lordose lombar e cervical), para trás (cifose) e para os lados
(escoliose).
Na “Espondiloterapia” estes desvios são tidos
como “naturais”, pois estão presentes em todas as pessoas, mesmo a
escoliose. Quanto a escoliose, como ela “carrega” um “estigma” patológico e,
não obstante, está presente em todas as pessoas, caracterizando-se assim
como uma curvatura natural, resolvemos adjetivá-la de “Escoliose Social”
diferenciando-a das chamadas “Posturais” e “Estruturais” que, para serem assim
classificadas, devem aparecer nas radiografias ou serem “claramente” visíveis.
A Escoliose Social não aparece necessariamente em radiografias e tão pouco
necessita ser “claramente” visível, mas é facilmente constatada pela “Avaliação
Morfológica”. Como os “problemas” relacionados a Coluna Vertebral e, ou, seus
comprometimentos tem ou tiveram este vínculo com as alterações nas
curvaturas “naturais” um dos objetivos das manobras de
“Descompressão Vertebral” é o de restabelecer o “Natural” de
cada um quanto a estas curvaturas.
Como atuam as manobras de “Descompressão Vertebral”?
A “Descompressão Vertebral” atua ao nível das facetas articulares das
vértebras. Visam, entre outras coisas, liberar ou “folgar” o ramo
sensor da raiz posterior que inerva a faceta. Consegue-se
isso aumentando o limite fisiológico das articulações facetarias. Esta
“liberação” desfaz as contrações da musculatura multífida favorecendo o
reidratamento dos discos intervertebrais. As Descompressões vertebrais atuam
também no alinhamento da coluna vertebral devolvendo a naturalidade dos Desvios
do Eixo da Coluna (DEC). Este efeito igualmente colabora na redução de hérnias
discais (incluir repouso adequado ensinado no curso). O Sistema Nervoso
Autônomo Simpático também se beneficia e a circulação das artérias vertebrais
melhora substancialmente. Sintomas como: dores de cabeça, tonturas,
dificuldades de concentração, dores na nuca, dores no pescoço, tendinites no
ombro ou cotovelo, Síndrome do Túnel do Carpo, dificuldades para respiração
profunda, refluxo gastresofágico, gastrite, cólicas menstruais, dores torácicas,
dores lombares, dores ciáticas, câimbras, esporão do calcâneo, etc. tendem a
desaparecer.
Para que os benefícios da “Descompressão Vertebral” perdurem é necessário que o
“agente” causador das mudanças, para mais ou para menos, nas curvaturas naturais da
coluna seja identificado e combatido. A identificação deste
”agente” torna-se possível com a aplicação do protocolo de avaliação da
“Espondiloterapia” que procura relacionar os sinais e sintomas
neurocirculatórios e as alterações nos “Desvios do Eixo” da Coluna Vertebral.