sexta-feira, 4 de março de 2011

Dor Lombar e Hérnia Discal Lombar


A lombalgia (dor lombar) é queixa freqüente no consultório. Estudos epidemiológicos mostram que 80% das pessoas apresentarão esta queixa em algum momento da vida.   

A grande maioria dos pacientes, entretanto, evolui para a resolução dos sintomas em virtude da melhora do processo inflamatório na região da raiz nervosa acometida, da inflamação muscular e dos ligamentos da coluna vertebral lombar.  

Cerca de 2% destes indivíduos complicam com ciatalgia, em razão de transtorno degenerativo (desgaste progressivo e crônico) do disco intervertebral.

Caracteristicamente, este processo ocorre no homem ou na mulher - sem diferenças entre sexos - em torno de 35 anos de idade. A base desse desgaste, ou degeneração, do disco intervertebral, envolve a diminuição da porcentagem de água, proteoglicanos, e da resistência do ânulo fibroso e do núcleo pulposo, que são os componentes do disco.
  





 O rompimento do ânulo fibroso leva à formação da hérnia lombar, que pode ser contida, não contida, extrusa, subligamentar ou transligamentar e seqüestrada.

O processo inflamatório e o fragmento do disco intervertebral junto à raiz nervosa lombar resultam em lombociatalgia (dor lombar que irradia para a perna), que piora ao sentar ou após tosse, distribuída pelo território de inervação daquela raiz nervosa.

Alguns sintomas comuns são: sinal de Laseguè positivo - ou dor após a elevação da perna estendida - e, em alguns casos, com paresia ou plegia do músculo correspondente à raiz nervosa do nível neurológico comprometido.

Os exames úteis para confirmar o diagnóstico de hérnia discal lombar são: RX de coluna lombar, Tomografia computadorizada, Ressonância Magnetizada, Eletroneuromiografia, sendo a indicação para cada um avaliada individualmente. 


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